quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Pesqueiro Córrego das Antas
 Pesquisando na internet, encontro um lugar onde poderia lançar minhas iscas, e ter a chance de fisgar belos exemplares, o único problema era: ficava a 550 km de casa.  Instalado na cidade de Glicério, interior de SP, o pesqueiro Córrego das Antas atrai a atenção do público devido à quantidade e ao tamanho dos peixes, que habitam seu lagos. Imediatamente estendi o convite para meu irmão, e mais dois amigos, que prontamente se dispuseram a embarcar nesta aventura comigo.Os dias que antecederam a viagem foram de grande ansiedade, mas finalmente chegou à hora de embarcar. Com as malas e as tralhas no carro, estávamos prontos para partir. Saímos rumo ao pesque e pague, por volta das 23h00min, e as 05h30min da manha, já estávamos na porta do local esperando pela abertura. Exatamente as 07h00min, já rumávamos para nosso ponto de pesca e de acampamento. Arrumamos as tralhas e partimos para o mais importante: a pescaria.
Armamos duas varas 6'6"  pés, de 80lbs, com molinetes carregados de 150 metros, de linha 0.70mm. Como isca  utilizamos Tuvira, cabeça de Tilapia, peixes vivos entre  outras; buscando sempre as enormes Pirararas, que fazem a festa dos pescadores que freqüentam o Córrego das Antas.
 Enquanto aguardávamos as puxadas nas varas de fundo, fomos tentar capturar os enormes e valentes Tambaquis, peixes que impressionam por sua força e tamanho. Utilizando varas de 2,40m e 2,70m, com carretilhas perfil baixo, abastecidas de linha monifilamento 0.35mm, e bóias cevadeira, começamos a pescar, e rapidamente os peixes já  se alimentavam na flor da água.
Umas cevadas mais tarde engato o primeiro peixe, uma briga pesada e com fortes tomadas de linha, mas de repente o peixe leva a melhor, estourando o chicote e deixando o pescador desolado.
 E assim continuou, fisgava, e em seguida escapava, começava a acreditar que realmente era o dia do peixe, e que a sorte não iria mudar, mas iria. A bóia afunda, e a fisgada é certeira,  então logo penso comigo, ”por favor, não escape", e após uma longa e pesada  briga, um lindo Tambaqui se entrega para os braços do pescador.


O dia do troféu
Depois de uma agradável noite de descanso, e com os ânimos revigorados, retornamos a pescaria. Era hora de conferir as iscas e renová-las, sempre com esperanças na busca pelos gigantes. Continuamos  com a pescaria de bóia e as  ações não pararam, entre alguns Tambaquis, fisgamos alguns Pacus.
Quando íamos nos preparar para tomar um merecido banho, uma de nossas varas enverga com uma força impressionante, meu irmão corre e confirma a fisgada.
A partir de então se inicia um verdadeiro cabo de guerra, o pescador recolhe, e o peixe leva o dobro, quando dava a impressão de que o peixe se entregaria, ele recuperava suas forças e ia embora novamente, e assim a briga se estendeu por mais de 20 minutos.
Quando o pescador já demonstrava exaustão, o peixe finalmente se entrega uma linda e enorme Pirarara, pesando os seus 40 kg. Diante de tanta beleza ficamos sem palavras, era uma emoção sem tamanho, ver sair da água um animal, que de tão grande, parecia pré- histórico.
Depois de uma sessão de fotos, a devolvemos em seus habitat, para que um dia ela possa dar essa mesma alegria que nos deu a outros pescadores

Fernando de Paiva

Um comentário:

  1. Boas

    Excelentes capturas amigo :)

    Parabéns pelo blog

    Cumprimentos desde Portugal
    Sérgio

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